René Descartes conheceu de perto o método tradicional da escolástica. Passou a questionar todo o conhecimento que adquiriu através da escolástica e com os intelectuais da época, dedicou todo seu tempo e sua vida a reflexão e estudos.
Descarte chegou a conclusão que aqueles aprendizados do métodos tradicionais, não solucionava e nem respondiam as perguntas do mundo, nem sequer respondiam as questões sobre o indivíduo no mundo.
Ele percebe a necessidade de um novo método de aprendizado e colocou em dúvida tudo que aprendeu até a própria existência
Pensar no indivíduo era algo novo para época Descartes ganha um certo destaque quando passa a desenvolver um método científico, que tem como princípio o sujeito racional desta forma, criando um novo segmento para a filosofia contrário ao pensamento de Aristóteles, que para Descarte Achava o pensamento de aristóteles ultrapassado um verdadeiro retrocesso
Passar pelo princípio da dúvida, desde as ideias s simples, até as mais complexa.
Se o conhecimento deveria ser colocado em dúvida, era necessário desenvolver um princípio básico e este novo método, onde a verdade só seria considerada a partir do que fosse evidentes
Desconsiderar certezas existentes, e pensar o Eu e tudo o que fosse o mais óbvio possível.
O conhecimento através dos sentidos,passou a ser extremamente não confiável , pois segundo Descartes, eles podem enganar e deixam de ser seguros.
Duvidar se seus sentidos existem ou não, faz com que ele começa a se perguntar:"Como poderia ter certeza do que é real ou sonho, como discernir a vivência de um sonho?"
Durante suas reflexões conclui, que não pode confiar nos dados dos sentidos, pois o mundo no qual esta vivendo, não é confiável seria real ou apenas um sonho. Sendo assim ele chega a conclusão que deve duvidar até da matemática pois que poderia existir um gênio maligno que o engana-se
Descartes queria descobrir a partir daí: como poderia ter certeza de algo?
Então ele chega a seguinte conclusão, de que a razão, e o esforço de sua racionalidade, ele poderia duvidar! Ou seja, se tenho a capacidade de duvidar de uma verdade ou certeza, "o Eu" só pode ser algo que tem a capaz de duvidar.
Portanto eu só posso existir porque tenho a capacidade de duvidar. Este pensamento de ser um "Eu" pensante é uma certeza óbvia e clara.
Passa a entender que é , um ser que pensa a conclusão óbvia: " Se eu penso, logo existo".
Descartes, chamar esta razão de alma, e a alma só poderia ser o "Eu" pensante.
Porém, este " Eu penso logo existo ", traz um problema, como garantir, que exista um mundo exterior e como provar a existência deles fora do Eu, e ainda seria necessário garantir as verdades da matemática. Através de muita reflexão conclui que dentro dele existe a ideia mais segura de todas dentro de sua compreensão, e através desta razão, entende que é a ideia mais perfeita de todas, sendo assim, ele chama esta ideia perfeita de Deus, e desta forma Deus teria deixado sua assinatura no homem quando o criou, a partir daí foi permitido que o homem seja capaz de cogitar. E pela infinita bondade Deus ele , racional e por este motivo disponibilizou a razão ao homem para que possa conhecer o mundo. Mas, Deus é Infinito e Perfeito, ele criou indivíduos finitos e imperfeitos, pois a perfeição, é de Deus, caso contrário ele criaria a si próprio.
Para Descartes Deus tem que ser bom, assim, não enganaria a ele nenhuma situação, em relação as dúvidas levantadas e até mesmo sobre a matemática. É Deus e jamais permitiria um gênio maligno.
E se Deus é a verdade e racional ele não permitiria o homem se enganar entre estar acordado ou sonhando, pois a razão de Deus, permiti uma verdade única para se obter uma certeza.
a ideia de Deus para Descartes é a afirmação da existência como indivíduo pensante no mundo apresentado. Trazendo em seu método do Eu as verdades e certezas necessárias sobre o mundo e a matemática como ciência objetiva e por isso Descartes foi considerados o criador da filosofia moderna.
Bibliografia:
YouTube - Escola de filosofia,Descartes / Meditações
Descartes - Meditações Meditações Metafísicas / Coleção Folha de São Paulo
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