A natureza (Physis) fornecia as respostas de como funcionava o universo,
para os pré socráticos. Com o surgimento dos estudos sobre astronomia,
entre outros, tudo que era explicados através dos deuses e da mitologia
passa a ter uma nova compreensão.
Podemos dar o exemplo de Tales de Mileto, que encontrou na água, o ele
chamou de princípio universal. Já Pitágoras acreditava que o universo era
regido através dos números. Enquanto Demócrito, através da intuição citou
o átomo como a essência de todo o ser. E por fim, podemos observar
Heráclito, concluiu como fundamento, para o funcionamento do universo o
movimento. Todos tinham em comum, a busca, pela Physis para as
explicações complexas que necessitavam de compreensão já naquela
época .
E desta forma, surge, os filósofos da natureza, se tornando comum as
pessoas se reunirem em praça pública, para discutir os mais variados
temas, que vão além, dos problemas da Cidade, ou seja, assuntos como
problemas existenciais do homem, passaram a ser discutidos também
nestas reuniões, e assim surgem os Sofistas, pensadores considerados
sábio, mestres da retórica, que ganharam destaque, após afirmarem que o
homem digno era aquele, usa-se as palavras com sabedoria e argumentos
fortes sobre qualquer assunto.
Alguns dos discursos por diversas vezes, influenciavam os que ouviam a
acreditar nos seus posicionamentos ou seja, nas verdades colocadas por
eles sobre um determinado assunto. Considerados mestres da retórica,
seus discursos eram convincentes, e alguns destes discursos eram usados
em suas próprias defesas nos tribunais, dispensando outras pessoas que
os ajudariam em sua defesa.
A verdade para os Sofistas, era relativa, não era seu principal objeto de
preocupação . O convencimento sem espaço para questionamentos, sobre
os fatos, se estes eram fundamentados, ou com bases sólidas era o que
realmente importava. Sendo assim, Sócrates cria uma tradição filosófica
para o Nomos. Segundo ele, assuntos sobre as relações humanas,
deveriam ser pensados, e refletido na forma mais coerente e racional
possível. Para Sócrates, buscar a verdade era mais importante do que
discursos belos e vazios. Dizia:"Uma vida que não é refletida não merece
ser vivida", parte daí o convite para que todos, questionassem as verdades
impostas e buscar constantemente conhecer a si mesmo.
E assim temos o princípio da moral socrática, o homem só é bom quando
conhece a si mesmo, e buscar o entendimento sobre o conhecimento, é
uma busca sem limite, pois sempre podemos aprender algo novo ou
inovador. Desta forma, Sócrates afirmava, que não sabia de nada. É
necessário humildade para buscar conhecimento e compreensão sobre o
mundo e chegar a verdade.
Em seus diálogos, Sócrates convidava as pessoas para reflexão. Colocava
todas as certezas que tinham como base e fundamentos sólidos em
questão, fazendo perguntas como, o que é, o porquê?
Contudo, era feito a desconstrução, das certezas, que se tinha como base e
tornando-as frágeis.
Sem muita demora, todos os indivíduos passavam a refletir e assim
filosofar.
E esta é a dialética de Sócrates, fazer com que as pessoas participasse
das discussões de maneira racional.
Compreender e levantar questionamentos sobre mundo e compreender que
não se sabe todas as coisas, pelo simples fato, que sempre haverá novos
questionamentos, novas verdades e certezas e usar a racionalidade, para
chegar a verdade é o melhor caminho.
Sócrates não deixou nenhum escrito, tudo o que sabemos, veio de seu
discípulo Platão.
Mênon, diálogo escrito por Platão na sua juventude, podemos perceber o
comprometimento com o Nomos, assim como comprar as relações
humanas.
Neste diálogo, Sócrates e Mênon tentam explicar o que é a virtude. Porém,
o diálogo termina em aporia, e nos mostra que para encontrar a verdade é
necessário muito esforço, humildade e principalmente, coragem para refletir
e usar a razão, para Platão a razão está dentro de todos os homens,
portanto, a virtude deveria ser o esforço em utilizar a racionalidade, para
afastarmos os falsos conhecimentos.
Fonte: Mênon, Platão, Coleção Grandes Nomes do Pensamento
para os pré socráticos. Com o surgimento dos estudos sobre astronomia,
entre outros, tudo que era explicados através dos deuses e da mitologia
passa a ter uma nova compreensão.
Podemos dar o exemplo de Tales de Mileto, que encontrou na água, o ele
chamou de princípio universal. Já Pitágoras acreditava que o universo era
regido através dos números. Enquanto Demócrito, através da intuição citou
o átomo como a essência de todo o ser. E por fim, podemos observar
Heráclito, concluiu como fundamento, para o funcionamento do universo o
movimento. Todos tinham em comum, a busca, pela Physis para as
explicações complexas que necessitavam de compreensão já naquela
época .
E desta forma, surge, os filósofos da natureza, se tornando comum as
pessoas se reunirem em praça pública, para discutir os mais variados
temas, que vão além, dos problemas da Cidade, ou seja, assuntos como
problemas existenciais do homem, passaram a ser discutidos também
nestas reuniões, e assim surgem os Sofistas, pensadores considerados
sábio, mestres da retórica, que ganharam destaque, após afirmarem que o
homem digno era aquele, usa-se as palavras com sabedoria e argumentos
fortes sobre qualquer assunto.
Alguns dos discursos por diversas vezes, influenciavam os que ouviam a
acreditar nos seus posicionamentos ou seja, nas verdades colocadas por
eles sobre um determinado assunto. Considerados mestres da retórica,
seus discursos eram convincentes, e alguns destes discursos eram usados
em suas próprias defesas nos tribunais, dispensando outras pessoas que
os ajudariam em sua defesa.
A verdade para os Sofistas, era relativa, não era seu principal objeto de
preocupação . O convencimento sem espaço para questionamentos, sobre
os fatos, se estes eram fundamentados, ou com bases sólidas era o que
realmente importava. Sendo assim, Sócrates cria uma tradição filosófica
para o Nomos. Segundo ele, assuntos sobre as relações humanas,
deveriam ser pensados, e refletido na forma mais coerente e racional
possível. Para Sócrates, buscar a verdade era mais importante do que
discursos belos e vazios. Dizia:"Uma vida que não é refletida não merece
ser vivida", parte daí o convite para que todos, questionassem as verdades
impostas e buscar constantemente conhecer a si mesmo.
E assim temos o princípio da moral socrática, o homem só é bom quando
conhece a si mesmo, e buscar o entendimento sobre o conhecimento, é
uma busca sem limite, pois sempre podemos aprender algo novo ou
inovador. Desta forma, Sócrates afirmava, que não sabia de nada. É
necessário humildade para buscar conhecimento e compreensão sobre o
mundo e chegar a verdade.
Em seus diálogos, Sócrates convidava as pessoas para reflexão. Colocava
todas as certezas que tinham como base e fundamentos sólidos em
questão, fazendo perguntas como, o que é, o porquê?
Contudo, era feito a desconstrução, das certezas, que se tinha como base e
tornando-as frágeis.
Sem muita demora, todos os indivíduos passavam a refletir e assim
filosofar.
E esta é a dialética de Sócrates, fazer com que as pessoas participasse
das discussões de maneira racional.
Compreender e levantar questionamentos sobre mundo e compreender que
não se sabe todas as coisas, pelo simples fato, que sempre haverá novos
questionamentos, novas verdades e certezas e usar a racionalidade, para
chegar a verdade é o melhor caminho.
Sócrates não deixou nenhum escrito, tudo o que sabemos, veio de seu
discípulo Platão.
Mênon, diálogo escrito por Platão na sua juventude, podemos perceber o
comprometimento com o Nomos, assim como comprar as relações
humanas.
Neste diálogo, Sócrates e Mênon tentam explicar o que é a virtude. Porém,
o diálogo termina em aporia, e nos mostra que para encontrar a verdade é
necessário muito esforço, humildade e principalmente, coragem para refletir
e usar a razão, para Platão a razão está dentro de todos os homens,
portanto, a virtude deveria ser o esforço em utilizar a racionalidade, para
afastarmos os falsos conhecimentos.
Fonte: Mênon, Platão, Coleção Grandes Nomes do Pensamento
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